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Avatar de José Calazans

Lendo seu texto, imediatamente lembrei de uma frase de Jorge Luis Borges que volta e meia marca presença em minha vida: “Publicamos para não passar a vida a corrigir rascunhos. Quer dizer, a gente publica um livro para livrar-se dele”. Obrigado pelas reflexões trazidas.

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Avatar de Franco Antonio

Enquanto lia, fiquei pensando em como a gente foi ensinado a desconfiar do descanso.

A figura da pessoa que pausa — que simplesmente não faz — ainda carrega um rótulo pesado: preguiçosa, vagabunda, improdutiva. Como se o não fazer fosse um desvio de caráter.

Já escrevi sobre isso em alguma newsletter, nem lembro mais qual — mas o assunto volta, né? Porque o cansaço insiste, a culpa também.

Às vezes, só quero deitar no sofá e olhar pro teto. Mas aí vem a voz: “tá fazendo o quê aí parado?”.

Talvez a resposta seja: nada. E talvez o nada seja exatamente o que eu tô precisando naquele momento.

Teu texto me lembrou que descansar não precisa de legenda. E muito menos de permissão. Obrigado :)

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